Achei o link via @vivianf.

O pessoal da Thecoolhunter.net está lançando um novo tipo de agência, cuja função é pensar ideias estratégicas para gerar experiências offline. Bem diferente da modinha do flashmob e de fazer ações só pra sair no jornal, por um detalhe: um conceito por trás, que reforça o conteúdo da marca.

Como exemplo, eles citam uma ação para o McDonald’s, nos eventos tipo Fashion Week da vida. Montam um restaurante McDonald’s fashion.

Mas McDonald’s não é fast-food? O que tem a ver com moda?
Bastante. Afinal, quase todo mundo que trabalha com moda come. Exceto as modelos, lógico. Então, que tal criar um restaurante fashion? Bonito, desenhado, etc? Não é uma experiência? Sim, é.

Diferente do McDonald’s normal.
Sim, é. Do mesmo jeito que as roupas lá são diferentes das roupas normais. Lembrem-se que o McDonald’s é uma marca que TODO MUNDO conhece. Quem nunca ouviu falar é porque, certeza absoluta, não pode ser consumidor, já que mora numa caverna ou algo assim. Uma marca dessas, ultra-conhecida, não precisa fazer ações para reforçar um conceito que todo mundo têm na cabeça, mas amplia-lo. Neste caso, dizer que a empresa também pode ser fashion.

Qual é a diferença desta ação pra ação promocional que a gente faz todos os dias?
Ei, jovem. Botar um quiosque com vendedores vestidos com um uniforme feio, entregando panfleto na saída do Shopping pode até parecer com redesenhar uma loja e fazer produtos com nomes de marcas caras como Chanel ou Burberry. Porém, há um mundo de diferença, na percepção da ação. É difícil você jogar um brinde da Armani fora, mas camiseta de ação promocional, daquelas brancas que ficam estragadas depois da primeira lavagem, a gente só usa na hora de lavar o carro, né?

A diferença não é só no dinheiro, no custo dos brindes, mas na quantidade de neurônios que se gasta para produzir uma ou outra ação.