Não são nervos. É o mundo que está tremendo.

Chegou a hora. Estou pesando as malas usando o WiiFit e decidindo o que levar para Miami. Já fechei a conta de celular (meu número espanhol é pré-pago, mas se você ligar eu não vou atender. Use o número americano.) e passei a régua no banco. Não tenho mais contas.

Agora não tem mais como rachar.

Já tenho a reserva e os horarios do voo, e já até descobri, via google maps, qual é o supermercado mais próximo do hotel no qual vou morar nos próximos 20 dias. Aliás, já sei até o ônibos pra ir trabalhar, se eu não quiser ir andando.

Tenho um suave desespero no bolso

Mudar de cidade não é fácil, e principalmente para um lugar que você não conhece absolutamente nada, nem ninguém. Gente pra beber no sábado à noite? Alguém pra dizer os bairros nos quais não devo ir? Nem ideia. Tem não. Vai ser na aventura mesmo.

Ainda bem que existe a internet. É incrível a quantidade disponível de informação sobre um lugar que não conheço. Dá pra fazer o passeio todo antes de ir lá. Vou ser ser turista, ver tudo pela primeira vez, mas com uma sensação de deja-vu.

A esta hora amanhã, dentro do avião, lendo Game of Thrones

Chegar é ótimo. A travessia é muito chata, principalmente de avião. Viajar em trem, carro, moto, carona, sempre é legal. Avião é a pior coisa do mundo. Principalmente quando eu já sei que vou voar no corredor. É tempo suficiente para esgotar a bateria do iPad e sentir falta de um livro. Me mandem emails legais pra eu ler pelo celular e ter algo pra me distrair, por favor.

Ou então levo um livro desses que estou devendo e nunca mais iria ler.

Bom, assim, sem rascunho, sem ideia final, sem nada, acaba o post. Amanhã, Miami. Aí eu tento voltar à programação normal.

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