Vícios normalmente são ruins. Mas, como tudo na vida, nem sempre. Adoro Monty Python já há muito tempo, nem sem quando entrei em contato. Acho que nem sabia direito o que era o Cálice Sagrado, nem a história do rei Arthur, mas já sabia a piada dos côcos e (my favourite) a das três perguntas antes de atravessar a ponte. Além do vício por nonsense e humor inglês, mato e morro por um bom texto. Palavras bem ditas podem mudar o mundo.
Gosto de piadas que envolvem outras histórias, com referências a outros filmes. Piro assistindo Shrek, só por reconhecer outros filmes lá. Sempre que escrevo, coloco uma frase de outra pessoa, para dizer (ou desdizer) o que as palavras realmente significariam. Detesto finais felizes, porque são fechados. Gosto de imaginar o que acontece, não que imaginem por mim.
É lógico que este post é uma referência àquele outro (que já foi apagado), e também ao filme do título e ao cartoon abaixo. Porque a gente só aprende ligando pontos que supostamente não deveriam estar conectados.
Porque não tem nenhuma graça dizer exatamente o que todo mundo diz, nem fazer igual ao que todo mundo faz. Por isso eu leio histórias estranhas, e busco conversas diferentes com pessoas (quase) esquisitas. Porque, quando duas pessoas diferentes leem coisas diferentes juntas, o resultado é sempre muito maior.
E quando pontos muito distantes conseguem se conectar, se formam as histórias mais bonitas. E se eu não entendi a piada mais engraçada do mundo na hora certa, desculpe. Eu sou meio devagar.
Wenn ist das Nunstruck git und Slotermeyer? Ja! Beiherhund das Oder die Flipperwaldt gersput!