Where did you sleep last night, tiny dancer?

Posted by tarrask on January 21, 2010 · 2 mins read

Quem me apresentou ao Nirvana foi a Isabel. Mil novecentos e sétima ou oitava série. RPG, Cultura Inglesa, beijos vendo o filme do Lancelot. Muito tempo atrás.

Era fúria e lirismo, falta de esperança, drogas, três caras muito estranhos: o freak meio ecologista, o baterista esquisitão e o guitarrista suicida attention-seeker que se matou. Isabel era louca pelo Nirvana, até se apaixonar pelo Led Zeppelin e as calças coladas do Robert Plant.

Eu tocava numa banda, fazíamos cover do Nirvana, Polly, Rape me, etc. Eu só suspeitava, mas ainda não tinha descoberto que a música mais bonita foi a última que lançaram:

Não é só a história de um corno comum, como eu achava. Era uma história de um cara que ama mais do que deveria, ama mais do que queria, mais do que tudo, e mesmo assim é rejeitado. Ela é daquelas que ainda são amigas, que ficam ao redor, mantendo alguma ilusão no coração do pobre coitado. E os cinco que tocaram a música (tem uma doida tocando cello e aquele guitarrista maluco que terminou no Foo Fighters).

Aí, eu lembro de falar de Foo Fighters.

Dave Grohl, depois de acabar o Nirvana por falta de quórum, criou o Foo Fighters. Fizeram trocentas músicas legais, vários discos, etc. Ele estava no Hall of Fame pelo Nirvana. Poderia entrar de novo com a nova banda. Já tocou com Paul McCartney, David Bowie e Jimmy Page.

Comeu a Pink e a Cristina Aguilera. Ao. Mesmo. Tempo.

Além de ser completamente rockenrow, grande baterista, guitarrista, cantor, se divertir pra caralho, mano, ele também mostrou que é um cara sensível, divertido e gente boa, com uma música. Dia desses, resolvi aprender a tocar, e por causa disso, estou publicando este post.